A importância de se colocar em primeiro lugar – Especial Dia das Mulheres

A importância de se colocar em primeiro lugar – Especial Dia das Mulheres

Embora nós mulheres tenhamos ciência dessa importância, por que na maior parte das vezes temos dificuldade de aplica-la no dia a dia?

Sem perceber, estamos priorizando todos ao redor e nos deixando por último. Mas se não estivermos realmente bem, como cuidar de tudo e todos a nossa volta?

Podemos notar na trajetória histórica das mulheres como nas variadas culturas sempre foi esperado de nós esse comportamento, e como nos apropriamos dessa herança de querer “carregar o mundo nas costas”.  Essa característica não é somente feminina, porém, aproveitando o dia elegido para nos homenagear, vou chamar a devida atenção para nós.

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Para conseguir entender um comportamento, uma tendência, inicialmente temos de nos autocompreender, pois, como priorizar o autocuidado, sem conhecer as nossas necessidades?

Talvez você já tenha se autoanalisado e saiba exatamente o que precisa, e se esse for o caso, logo, o próximo passo é colocar em prática. E como já conversei com vocês na postagem “A regra dos 5 segundos e o yoga”, talvez você só precise contar 5, 4, 3, 2, 1 e partir para a ação. Agir na direção das coisas que te fazem bem, das vivências energizantes.

Provavelmente você já se pegou interrompendo algo que havia iniciado que seria para o seu – “exclusivamente seu” – bem; tais como yoga, ginástica, tratamento com massagem etc., devido às demandas externas: seja a família, o trabalho, as contas, esquecendo-se da proposta inicial de dar continuidade nas atividades que são para o seu desenvolvimento, fortalecimento e alegria – e de como investir em você é essencial e só desta forma estará bem para dar suporte de qualidade para quem ama e (também) precisa.

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Nessa fase de pandemia, muitas de nós tivemos que encarar muitos medos, receios e até mesmo erros passados refletidos no agora, podendo estar ainda mais aflitas pelos outros, sejam próximos ou distantes. Portanto, é provável que essa tendência, de querer ser um “polvo com mil braços”, que tenta resolver todas as frentes, esteja a se manifestar nesse momento mais do que nunca. Em todas essas fases e crises, temos duas opções: a de continuar fazendo tudo da mesma forma e, consequentemente, apenas ver os problemas aumentando, ou de aproveitar a oportunidade para mudar, aprendendo a colocar limites, respeitando os seus próprios, dizendo “não” quando preciso e “sim” para si, encontrando tempo para se amar e cuidar. Respeitar o próximo é necessário, porém, respeitar a si mesma acima de tudo é mandatório sempre, e ainda mais agora.

Se você está lendo ente post, provavelmente yoga faz diferença na sua vida ou possa vir a fazer, caso se permita começar – ou recomeçar, assim adentrando num universo de novas percepções, conhecendo, respeitando e cuidando mais e melhor do seu corpo, mente e espírito. Pois, além de apenas um exercício físico, yoga te levará ao autoconhecimento, à autovalorização e ao amor próprio. Neste dia das mulheres, desejemos força para mudança, e perseverança para continuar nela.

Namastê!

Silvia Oliveira