“Compare a si mesmo com quem você foi ontem, não com quem outra pessoa é hoje.” Jordan B. Peterson
Um dos melhores aspectos da prática do yoga é o fato de não se comparar com ninguém, sabendo da intenção de levar as atitudes vivenciadas durante a aula de yoga para o nosso dia a dia. Temos a orientação e inspiração do professor, mas na verdade o asana – posição de yoga – pertence somente a você, levando em consideração sua história corporal, respeitando seus limites e como está se sentindo no momento.
Numa aula conscienciosa de yoga não existe (ou não deveria existir) nenhum tipo de incentivo à comparação. Não se trata de uma aula de exercícios físicos onde o instrutor demonstra enquanto ensina e os alunos buscam imitá-lo a qualquer custo, nem ter como parâmetro a (o) colega ao lado, que pode ter mais ou menos flexibilidade, força ou resistência.
Numa sala de yoga não há necessidade de espelhos, pois o que buscamos é o nosso espelho interno, desenvolvendo consciência corporal, respiratória e mental, percebendo onde e como estamos no espaço. Portanto, você se compara somente com você mesmo – como está hoje em relação a ontem, e isso com autoconsideração, respeito e amor próprio. Ao mesmo tempo busca render-se ao asana dando o seu melhor e se desfazendo do esforço interno e mental, encontrando o caminho do meio entre o soltar-se e o esforçar-se.
O sistema de hatha yoga nos dá os instrumentos para o autoconhecimento e quanto mais nos conhecemos, mais chances temos de cultivar a autoestima de forma lúcida sem comparar-nos com os demais.
Namastê!
Silvia Oliveira