Como buscar o equilíbrio sem pender nem para o egoísmo nem para a falta de amor próprio?
Sabemos como autoestima é importante, mas como encarar esse assunto num mundo que cultiva os extremos? Desde momentos em que o indivíduo está tão imerso em seus próprios problemas, sem sequer dar importância ao que acontece ao redor, até o ponto da falta de amor próprio, visível por meio de sintomas, como depressão e desgosto de viver.
O que fazemos para entrarmos em contato conosco? Pode ser que, mesmo que queiramos, não saibamos a quem ou a que recorrer para encontrar apoio e conforto. Então, comumente, costumamos buscar os métodos mais conhecidos; dentre esses, um dos mais utilizados é o livro de autoajuda. Mas, esse meio costuma ter muitas influências distorcidas pela mídia em relação a como devemos nos comunicar com o nosso interior e ao modo como nos percebemos. Temos como exemplo, as influências que defendem a visão de que a autoajuda é contrária ao desenvolvimento espiritual, e as inversas, afirmando que essa serve como uma varinha mágica contra os problemas.
Portanto, precisamos de um caminho que nos ajude sem segundas intenções nem influências externas. Na verdade, algo que venha de dentro para fora. Logo, conhecer a si mesmo é a melhor saída.
Encontramos na prática do hatha yoga e seus preceitos éticos um farol que nos conduz a uma trilha que nos encoraja no processo de autorreflexão e autoconhecimento. Entendendo nossos próprios limites podemos enxergar nossas reais potencialidades. Assim, não inflaremos o próprio ego e tampouco nos subestimaremos.
Como o yoga pode nos ajudar a fortalecer a autoestima de forma equilibrada?
Quando integramos o entendimento da consciência corporal, mental e respiratória à prática do hatha yoga, nosso cérebro libera os comandos para que estejamos mais contentes, focados e lúcidos. Assim, fica mais fácil perceber as próprias emoções e ter mais discernimento de como amar a si mesmo e aos demais na medida certa.
Não temos a ideia exata de qual é essa medida certa, mas com o yoga teremos os instrumentos de autocuidado, os quais sempre poderemos pôr em prática por meio de exercícios, desde psicofísicos e respiratórios até de meditação e concentração, para assim continuarmos em busca da resposta.
Assim, onde quer que estejamos, poderemos nos utilizar dessas ferramentas de autoconhecimento, que irão nos trazer bem-estar e qualidade de vida.
Namastê!
Silvia Oliveira