O Studio ShantYoga agora com aulas de yoga online

O Studio ShantYoga agora com aulas de yoga online

Talvez você já tenha praticado yoga ou tenha vontade de começar. Seja qual for o seu momento, você sempre pode dar os primeiros passos nessa jornada. O principal é respeitar seus limites, cultivar o desejo de ter autoconhecimento e praticar.
Embora o studioshantyoga ainda não tenha retornado presencialmente, mantivemos a prática com as aulas online. Para facilitar o ensino-aprendizagem, durante as aulas utilizamos vídeos demostrando as posições do yoga (asanas). À distância ou presencial, a proposta permanece a mesma: o ensino é feito de forma que o aluno entenda os ajustes nas posturas e desenvolva maior percepção e controle de seu corpo, mente e respiração, conquistando autonomia em sua prática. Assim, poderá beneficiar-se cada vez mais do yoga como uma ferramenta para melhorar sua qualidade de vida.

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Namastê!

Silvia Oliveira

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Qual tipo de yoga você faz?

Qual tipo de yoga você faz?

Qual tipo de yoga você faz? É uma dúvida comum de se deparar. Para solucioná-la podemos investigar os motivos por trás dela.

Inicialmente, o yoga não é ginástica, sistema terapêutico nem religião. Porém, uma ciência empírica, uma filosofia de vida, um sistema que pode nos conduzir à plenitude e ao autoconhecimento.

Do hatha-yoga – o estilo encontrado no Studio ShantYoga – todos os demais descendem, sendo a base sustentadora dos diversos nomes e linhas elaborados, podendo representar diferentes maneiras da prática do yoga, para que assim todas as pessoas possam ter o seu espaço.

Se desejamos nos aprofundar no assunto, temos de entender a base que fundamenta toda a prática do hatha yoga.

“Em relação com os demais sistemas, o hatha yoga ocupa um lugar muito peculiar. Uns sistemas o olham como algo inferior, devido à ênfase que coloca no aperfeiçoamento do corpo físico. Outros olham-no como um bom auxílio, embora não indispensável, para chegar a estados profundos de interiorização. Finalmente, alguns o consideram como um passo absolutamente necessário para que o trabalho posterior sobre a mente seja total e permanente.” (Blay, 2004, p. 32).

A palavra yoga vem da raiz sânscrita yuj, que tem dois significados; o primeiro significa junção, união, comunhão, integração. Já o segundo trata dos meios ou das técnicas para atingir essa união. Ou seja, o objetivo do hatha, como veremos a seguir.

Na trajetória histórica do yoga, notamos como a noção da palavra hatha se modificou. A princípio apresentada como ausência de esforço, depois como força e por último como o conceito de polos opostos e complementares, onde “ha” refere-se ao termo surya (sol) e “tha” ao termo candra (lua).

Essa última forma indica representações simbólicas de interação e equilíbrio, tais como espírito e matéria, masculino e feminino e os nadis (canais de energia existentes no corpo) – ida e pingala.

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Pelos conceitos que as palavras hatha e yoga expressam, conseguimos entender o propósito da sua criação: integrar nosso ser por inteiro – corpo, mente e espírito – e assim harmonizarmos as dualidades geradoras de sofrimento e confusão causadas por vivermos nos extremos, encontrando um caminho do meio.

Através de exercícios psicofísicos e respiratórios, relaxamento, técnicas de meditação e concentração somos conduzidos a esse desenvolvimento.

Finalmente, o essencial é o “como” fazemos nossa prática de hatha yoga, o quanto estamos conscientes, presentes, nos autoconhecendo, respeitando e observando.

Levando em consideração esse texto, eu lhe pergunto: “o que você pensa sobre yoga?” O ideal é experimentar, sabendo como o hatha yoga é sutil e forte ao mesmo tempo. Portanto, onde quer que esteja praticando, observe o quanto são contemplados os conceitos de sukham (conforto) e sthira (estabilidade).

O hatha yoga proposto pelo Studio ShantYoga ocorre da maneira mais aberta e desmistificada possível, sem conotação religiosa, dogmas ou credos. Se tiver oportunidade, venha conhecer!

Namastê!

Silvia Oliveira

Janelas da alma – como nos beneficiar com exercícios para os olhos

Janelas da alma – como nos beneficiar com exercícios para os olhos

Os olhos são um prolongamento do cérebro, a porta de entrada de luz, as janelas da alma. Nossos olhos são constantemente bombardeados por estímulos externos, o que força nossa vista e gera, entre outras coisas, cansaço visual e estresse mental. Os exercícios para os olhos surgem como solução para minimizar esses efeitos e gerar mais saúde.

O yoga oferece maneiras de treiná-los, estimulando beneficamente o sistema nervoso, favorecendo novas conexões cerebrais, a concentração e a melhora da memória. O trataka é uma delas: uma técnica de purificação dos olhos que consiste em fixar a visão num objeto até os olhos lacrimejarem. Faz parte de um conjunto de técnicas de limpeza do corpo e da mente. Normalmente é usada uma vela acesa para fixarmos profundamente o olhar, porém, entre outros focos, é possível utilizar o próprio dedo.

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Outra forma são as fixações – drshtis, como fixar o olhar na ponta do nariz (nasagra drshti) ou no espaço entre as sobrancelhas (bhrumadhya drshti). A constante prática desses exercícios reduz a tendência dispersiva da mente. Você pode conciliar as posições de yoga, asanas, ao direcionamento do olhar, potencializando a prática. Durante uma posição de torção da coluna, por exemplo, olhando para longe e para trás – à direita ou à esquerda.

No próximo post, veremos outros jeitos de como incluir esse cuidado com as janelas da alma durante a realização do hatha yoga: numa posição desafiadora de equilíbrio, durante a meditação ou até no relaxamento. Dessa forma, é possível incrementar o foco, a concentração e a consciência na sua prática de yoga e na vida.

Namastê!

Silvia Oliveira

Como o yoga pode ajudar quem tem dores?

Como o yoga pode ajudar quem tem dores?

Yoga é sinônimo de respeito ao seu corpo, seus limites e sua história corporal. Mas, quando temos alguma dor ou limitação, pode ser difícil imaginar como a prática do yoga conseguiria nos ajudar, pois muitas vezes a vemos apresentada nas mídias como algo de difícil execução, cheio de posições complicadas.

São imagens que nos afastam da verdade de que a prática de yoga é para todos.

Com o devido acompanhamento de um professor de yoga que saiba respeitar as diferenças de cada aluno, é possível adaptar os asanas (posições) e trabalhar todos os aspectos propostos pelo hatha yoga, como equilíbrio, força, resistência, flexibilidade e concentração, sem se machucar.

O princípio é buscar um desenvolvimento gradual e respeitoso. Lembre-se de que as técnicas de exercícios respiratóriosrelaxamento e meditação sempre podem ser aplicadas e assim é possível acessar seus enormes benefícios facilmente.

Seja qual for o seu momento de vida, você pode praticar yoga. Um exemplo é o caso das mulheres, com suas várias fases hormonais: seja ao longo da vida, seja no decorrer do mês, a prática do yoga possibilita minimizar suas dores e desconfortos, trazendo equilíbrio e facilitando a concentração e a melhora no humor.

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Dores físicas e psicológicas trazem enrijecimento aos músculos, articulações e tendões, restringindo os movimentos, o que, por sua vez potencializa as dores já existentes, criando-se um ciclo ininterrupto. Daí ser grande a importância de praticar yoga, com suas variadas técnicas revigorantes, mesmo durante fases doloridas. Desse modo, ao longo de algum tempo, é possível não só aliviar o incômodo como também barrar seu progresso e prevenir que novas dores adjacentes se instalem.

Ao restabelecer o equilíbrio energético e físico em um quadro de dor, podemos lentamente voltar a trilhar o caminho do vigor e do bem-estar.

Namastê!

Silvia Oliveira

Autoestima

Autoestima

Como buscar o equilíbrio sem pender nem para o egoísmo nem para a falta de amor próprio?

Sabemos como autoestima é importante, mas como encarar esse assunto num mundo que cultiva os extremos? Desde momentos em que o indivíduo está tão imerso em seus próprios problemas, sem sequer dar importância ao que acontece ao redor, até o ponto da falta de amor próprio, visível por meio de sintomas, como depressão e desgosto de viver.

O que fazemos para entrarmos em contato conosco? Pode ser que, mesmo que queiramos, não saibamos a quem ou a que recorrer para encontrar apoio e conforto. Então, comumente, costumamos buscar os métodos mais conhecidos; dentre esses, um dos mais utilizados é o livro de autoajuda. Mas, esse meio costuma ter muitas influências distorcidas pela mídia em relação a como devemos nos comunicar com o nosso interior e ao modo como nos percebemos. Temos como exemplo, as influências que defendem a visão de que a autoajuda é contrária ao desenvolvimento espiritual, e as inversas, afirmando que essa serve como uma varinha mágica contra os problemas.

Portanto, precisamos de um caminho que nos ajude sem segundas intenções nem influências externas. Na verdade, algo que venha de dentro para fora. Logo, conhecer a si mesmo é a melhor saída.

Encontramos na prática do hatha yoga e seus preceitos éticos um farol que nos conduz a uma trilha que nos encoraja no processo de autorreflexão e autoconhecimento. Entendendo nossos próprios limites podemos enxergar nossas reais potencialidades. Assim, não inflaremos o próprio ego e tampouco nos subestimaremos.

 

 

Como o yoga pode nos ajudar a fortalecer a autoestima de forma equilibrada?

Quando integramos o entendimento da consciência corporal, mental e respiratória à prática do hatha yoga, nosso cérebro libera os comandos para que estejamos mais contentes, focados e lúcidos. Assim, fica mais fácil perceber as próprias emoções e ter mais discernimento de como amar a si mesmo e aos demais na medida certa.

Não temos a ideia exata de qual é essa medida certa, mas com o yoga teremos os instrumentos de autocuidado, os quais sempre poderemos pôr em prática por meio de exercícios, desde psicofísicos e respiratórios até de meditação e concentração, para assim continuarmos em busca da resposta.

Assim, onde quer que estejamos, poderemos nos utilizar dessas ferramentas de autoconhecimento, que irão nos trazer bem-estar e qualidade de vida.

Namastê!

Silvia Oliveira

 

Permita-se descansar!

Permita-se descansar!

Quantas vezes paramos para absolutamente não fazer nada? E mesmo que estejamos “descansando”, será que nossa mente está tranquila? Dificilmente. Por que para uma pessoa que trabalha ou estuda, um momento de tranquilidade física e mental é tão raro? É tão difícil assim desacelerar o ritmo?

Muitas vezes, quem pratica yoga ouve comentários como: “yoga é muito parado”; “a única coisa que se faz é relaxar e ficar cantando aqueles mantras esquisitos”. Normalmente, a pessoa que pratica yoga lhe pergunta prontamente intrigada: “você já experimentou?”. E acrescenta: “Porque o yoga que eu conheço não é bem assim“.

Já que relaxar é algo prazeroso e revigorante, por que será que costuma ser encarado como algo secundário, sem importância? Provavelmente por conta de vivermos em uma sociedade em que temos de fazer muitas coisas em pouco tempo, onde a tecnologia da comunicação instantânea cultiva em nós a pressa.

No contexto do hatha yoga, relaxar pode ser traduzido como auto-observação. Numa aula de yoga completa, entre exercícios psicofísicos e respiratórios, teremos momentos alternados de exigência e relaxamento. Mesmo em meio a uma posição de yoga (asana) exigente, buscamos desfazer o esforço interno tanto o físico quanto o mental.

E, normalmente, quase no fim da aula, temos um momento específico chamado de yoga nidra (relaxamento consciente), um exercício conduzido, praticado em uma posição chamada shavasana (posição do morto); treinamos a imobilidade física e autoentrega interna, algo que nem sempre é fácil. Essa parte da aula de yoga permite que se assimile os benefícios da prática e prepara você para a meditação.

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A história de importantes personalidades como Arquimedes e Albert Einstein nos mostra como grandes ideias nascem em meio ao relaxamento. Hoje, a ciência comprova que as grandes ideias vêm do hemisfério direito do cérebro e, para que ele trabalhe, temos de estar relaxados.

Apesar da correria do dia a dia, que nos leva a acreditar que relaxamento é perda de tempo, podemos perceber como é algo essencial.

Ele nos coloca em um estado propício às inspirações que, colocadas em prática, serão transformadoras e poderão nos trazer mais equilíbrio.

Namastê!

Silvia Oliveira

Como se manter zen?

Como se manter zen?

Após um excelente fim de semana, você sai de casa todo animado. Poucos minutos depois, está no meio de um engarrafamento. Pronto! A sensação de bem-estar foi pelos ares. Como você pode aprender a se controlar? A prática de hatha yoga pode ajudá-lo.

Já notou como, o tempo todo, seus cinco sentidos demandam sua atenção? Recebemos cada vez mais estímulos, que podem ser tranquilizadores ou estressantes, muitas vezes de forma agressiva, como a poluição visual, auditiva e do ar que respiramos. A prática do pratyahara, que recolhe a mente dos sentidos, pode fazer muito bem para você no dia a dia.

Conhecendo a base que fundamenta toda a prática do hatha yoga, percebemos que esse quinto importante passo – pratyahara, que é a concentração de nossas forças mentais no interior do ser, é primordial para introduzir a meditação em nossos hábitos. Embora o estudo e a descrição do ashtanga yoga – ou yoga de oito partes, seja feito separadamente, ele está presente em todos os momentos da prática de yoga.

Voltemos ao exemplo do engarrafamento e de sua interferência sobre nós. Ao dirigir, o ideal é que, haja o que houver, você se mantenha concentrado e conserve o autocontrole para que possa tirar o melhor proveito do momento presente e ter bons desdobramentos, além de evitar acidentes e preservar sua saúde física e mental. Falar é fácil, não é? Porém, o que fazer quando fatores externos tentam desviá-lo disso?

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Como a prática de yoga me ajuda a me manter mais concentrado?

Tudo o que você faz durante a aula de yoga com o corpo (asanas), a respiração (pranayama), a mente (samyama) e o aprendizado ético de como se relacionar com os demais e consigo mesmo (yamas e niyamas) pede o exercício constante de concentração (pratyahara). E assim, você leva para a vida tudo que pratica no yoga e vice-versa, e quando menos esperar, seu olhar e sua conduta em relação aos acontecimentos e às pessoas vão estar mais atentos e contemplativos, e você, mais feliz e presente em tudo o que faz! Ou, ao menos, vai notar quando estiver longe disso e, assim, vai conseguir encontrar o caminho de volta ao “ser”.

Tome as rédeas de seu autocontrole e aprenda a treinar sua concentração.

Namastê!

Silvia Oliveira

Preceitos éticos do yoga – yamas e niyamas

Preceitos éticos do yoga – yamas e niyamas

O Yoga é  um sistema composto de oito etapas. É como se fosse uma longa e maravilhosa caminhada subdividida em oito grandes passos. Esses passos são bem descritos no texto mais antigo que se conhece sobre o assunto, o Yoga Sutras, escrito por Patanjali, o grande filósofo indiano do século VI a.C.

Para percorrer o caminho, o praticante deve observar sempre os dois preceitos éticos que dão sustentação a todo o sistema. Esses preceitos éticos, os yamas (disciplina externa) e os niyamas (disciplina interna), se tratam de atitudes primordiais que desenvolvem a saúde mental.

Os cinco yamas são:

Ahimsa: não violência;

– Satya: verdade / não mentir;

– Asteya: não roubar;

– Brahmacharya: fazer tudo muito bem feito, da melhor maneira que você conseguir;

– Aparigraha: não acumular / desenvolver o desapego.

Os cinco niyamas são:

– Sauca: pureza / limpeza;

– Santosha: contentamento;

– Tapas: perseverança / disciplina;

– Svadhyaya: auto estudo;

– Isvara-Pranidhana: caminho espiritual.

Os preceitos éticos acima precedem asanas (exercícios psicofísicos), pranayama (exercícios respiratórios)pratyahara (abstração dos sentidos) e samyama (yoga mental).

Pode-se notar que para ser bem-sucedido em sua prática de yoga, é necessário esforçar-se em desenvolver atitudes que expressem a saúde interna (psíquica e espiritual) com os demais e consigo mesmo.

São preceitos encontrados em várias épocas e culturas no mundo e, por isso, Patanjali os chama sarvabhauma, supremos ou universais, pois eles valem para todas as pessoas e em todas as circunstâncias.

Namastê!

Silvia Oliveira

Dicas para facilitar a meditação

Dicas para facilitar a meditação

Quando analisamos a base que fundamenta o yoga, percebemos que todos os passos dessa metodologia se propõem a nos conduzir à autorrealização, também conhecida como samadhi, que é o oitavo e último passo. Nessa jornada, percorremos um caminho que desenvolve nossos aspectos sutis e densos desde preceitos éticos e comportamentais – relacionamentos, trabalho corporal, trabalho respiratório – até o mental (samyama) por meio de concentração e meditação.
Sabemos que toda jornada começa com o primeiro passo e, na trilha do yoga, tudo é prático desde o início. Temos de experimentar para entender; vivenciar para aprimorar.

Esse sistema é apresentado em oito passos com o intuito de ser mais didático, porém todas essas etapas estão em constante interação. Por exemplo, o estado contemplativo da meditação, isto é, o exercício da atenção no momento presente, é constante na prática de yoga.

No hatha yoga, a meditação costuma vir depois de um preparo feito por meio de exercícios psicofísicos e respiratórios, que envolvem também o relaxamento.

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Além disso, existem momentos específicos em que desejaremos nos sentar exclusivamente para meditar. Nesses instantes, talvez nos defrontemos com algumas dificuldades. A principal delas pode ser encontrarmos uma maneira de nos mantermos estáveis e confortáveis física e mentalmente. Normalmente, praticamos a meditação quando estamos sentados. Se você, por qualquer motivo, não sentir estabilidade e conforto enquanto estiver sentado na almofada sobre o chão, sente-se em uma cadeira, um banco ou uma poltrona. O primordial é estar com a coluna alinhada.

Uma maneira breve e eficiente de se preparar para meditar é fazer uma sequência que trabalhe tanto os cinco movimentos da coluna como a consciência na respiração.

Assim, você vai alongar, estimular beneficamente o sistema nervoso, se concentrar e desfazer as estagnações de energia em seus principais vértices (chakras), que estão localizados ao longo da linha do meio do corpo.
Prepare, portanto, sua fisiologia física e sutil para a meditação; e assim facilitar sua prática com essas dicas.
Logo traremos sequências de cinco movimentos da coluna para realizar tanto sentado na cadeira, quanto no chão.

Namastê!
Silvia Oliveira

O que você pensa sobre yoga? Conheça o outro lado da moeda

O que você pensa sobre yoga? Conheça o outro lado da moeda

“Você precisa aprender a ficar imóvel em meio a uma atividade, e a ser vibrantemente vivo em repouso.”

Mahatma Gandhi

Muitas pessoas tem a ideia de que praticar yoga é algo parado e lento, no qual a única coisa feita é entoar o OM e relaxar. Caso você seja uma dessas pessoas, eu te convido a conhecer o outro lado da moeda: o que o yoga pode fazer por você.
Embora o hatha yoga seja praticado de forma sutil, ele trabalha em nós força, resistência e equilíbrio. Não é apenas sobre ficar parado em uma posição, pois por conta dele sempre haverá um vibrante dinamismo internamente. E também o contrário, pois um asana pode exigir bastante fisicamente e mesmo assim se estar tranquilo e relaxado por dentro.
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Através de exercícios psicofísicos e respiratórios, relaxamento, técnicas de meditação e concentração somos conduzidos a esse desenvolvimento.
Esse auto conhecimento acontece porque o yoga vai além do físico, não trabalhando apenas aspectos corporais, tais como alongamento, postura, amplitude articular e muscular. Trabalha também na melhora de um âmbito interno, mental e psicológico. É capaz de juntar em um só a consciência corporal, a respiratória e a mental.
Se o yoga é tão completo, de maneira que a ciência atesta os benefícios desse sistema e a mídia divulga esses estudos, então porque algumas pessoas, mesmo curiosas, são resistentes em experimentar?
Muito se deve a forma como o yoga tem sido apresentado ao longo do tempo por algumas linhas e sistematizações. Por vezes de maneira demasiado mística, repleta de credos e superstições; um exemplo disso seria afirmar que o yoga é preferencial para determinada faixa etária, sexo e/ou religião. Estas questões podem atrair alguns, enquanto comumente afasta vários outros.
A prática de yoga é para todos, tanto que em 2016 a UNESCO (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura) declarou o yoga Patrimônio da Humanidade, pois reconhecem que “se baseia na unificação da mente, corpo e alma, melhorando o bem estar mental, físico e espiritual das pessoas.”
Então lhe deixo aqui o desafio de experimentar, ou caso já conheça, aprimorar essa prática que, conforme a UNESCO, influenciou numerosos aspectos da sociedade, desde a saúde até a educação e as artes.
Quando decidimos encarar esse desafio, normalmente, antes de iniciar, fazemos uma pesquisa sobre escolas de yoga, professores e seus métodos de ensino. Se estiver nesse momento de vida, sugiro que se utilize de um dos princípios éticos do hatha yoga: o autoestudo (svadhyaya). Evitando assim, aceitar com fé cega tudo o que lê, ouve ou encontra. E deste jeito, poderá explorar plenamente esse universo do yoga, se utilizando do viveka: discernimento.
Namastê!
Silvia Oliveira