Eu não entendo quase nada de yoga, mas entendo alguma coisa do ofício de ensinar, de motivar, de inspirar alguém a ser melhor do que é. Não sei dizer direito o que é ser um grande yogue, mas sei reconhecer o que é uma grande professora. É nessa condição que me sinto plenamente autorizado a afirmar: a Silvia Helena Alves de Oliveira é uma esplêndida professora de yoga. Sou capaz de dizer que ela ensinaria essa prática a uma árvore ou a uma bactéria, pois ela foi capaz de ensiná-la a mim. E me ensinou tão bem que eu faço yoga (sob supervisão direta da Silvia, claro) duas vezes por semana há… três anos. E graças a ela, até eu, que não sei nada de yoga, estico um braço para cima, fico na ponta dos pés, me equilibro sobre uma perna só, planto uma bananeirinha básica, respiro de um jeito, depois respiro de outro e até medito. Fico lá, parado, fingindo que não estou pensando em nada. E me faz um bem danado. Nem conto. Tive sorte de ter encontrado essa professora. Que é uma luz azul na base da coluna da gente.